É importante entender que há manifestações de ansiedade que pertencem a uma resposta natural do nosso corpo – ansiedade adaptativa.
A ansiedade é um mecanismo de sobrevivência para lidarmos com situações de perigo. Portanto, é normal sentirmo-nos ansiosos em situações que nos obrigam a tomar decisões importantes ou em situações de stress e alta pressão.
Quando uma pessoa se vê submetida a este tipo de situações, instintivamente responde com uma alteração emocional, um quadro marcado por uma mistura de medo, nervosismo e inquietação. Os sintomas também se podem manifestar fisicamente, como palpitações, suores, tonturas, etc. Estas respostas ajudam a pessoa a preparar-se para uma situação que pode ser difícil.
Contudo, quando a ansiedade e o medo são persistentes, exagerados e desproporcionais em relação ao estímulo/situação, podem ser considerados patológicos. De maneira prática podemos diferenciar ansiedade adaptativa da ansiedade patológica, avaliando se a reação ansiosa está ou não relacionada com o estímulo do momento, se é de curta ou longa duração, e se é autolimitada.
Os sintomas iniciais da ansiedade patológica costumam ser similares aos da ansiedade adaptativa, variando na sua intensidade. Sendo importante estarmos atentos à sua persistência.